quarta-feira, 4 de abril de 2018

SAÚDE: EUA identificam 221 tipos raros da 'bactéria pesadelo', aquela resistente a tratamento

Em estudo nacional, o Centro de Controle de Doenças dos EUA identificou 221 formas incomuns da chamada "bactéria pesadelo", que não responde ao tratamento da maioria dos antibióticos. Alguns desses micro-organismos também possuíam genes com capacidade de transmissão da resistência.

"O estudo encontrou vários patógenos perigosos que podem causar infecções difíceis ou impossíveis de tratar", disse Anne Schuchat, vice-diretora do CDC, em nota. “Especialistas estão conseguindo identificar e parar essas bactérias antes que elas se espalhem."

O CDC classifica como "bactérias pesadelo incomuns" aquelas que não circulam usualmente dentro do território americano. Também a capacidade de espalhar a resistência é um outro ponto que preocupa a entidade.

Nos testes feitos nos Estados Unidos, 1 em cada dez pessoas sem sintomas apresentavam germes resistentes a tratamento que tinham poder de se espalhar facilmente. Também 1 em cada 4 germes testados possuía esses "genes especiais" que possibilitam a transmissão da resistência.

Segundo o CDC, mais de 23.000 americanos morrem anualmente por bactérias resistentes a antibióticos. Os Estados Unidos fazem um mapeamento periódico de germes circulantes para verificar o potencial de espalhamento daqueles cujo tratamento é mais difícil -- assim, centros de saúde podem se antecipar para o rápido isolamento e tratamento de pacientes que carregam esse tipo de patógeno.

Estratégia de contenção
O CDC tem distribuído testes para departamentos de saúde para que eles consigam identificar esses micro-organismos mais rapidamente Também, depois da identificação da bactéria, o CDC recomenda que investigações sejam colocadas em curso para identificar a presença do agente resistente no ambiente.

A lavagem das mãos, principalmente em hospitais, é uma recomendação para todos. Segundo a entidade, a lavagem deve ser associada ao uso de álcool gel para minimizar a contaminação. Cortes também devem ser protegidos até que estejam totalmente curados.

Via: G1

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