“Respire,
respire o oxigênio americano. A cada respiração estou buscando meu sonho
americano”. A mensagem da música de Rihanna, escolhida por Amanda Nunes para
adentrar a Rogers Place Arena, em Edmonton, parecia ditar como seria a luta
principal do UFC 215, contra Valentina Shevchenko: uma luta de cinco rounds com
muito estudo e paciência, que mais pareceu um duelo de xadrez. Ao final, Amanda
foi decretada vencedora na decisão dividida dos juízes (47-48, 48-47 e 48-47) e
se mantém no topo da divisão peso-galo feminina do UFC, defendendo pela segunda
vez o seu cinturão.
–
Como eu disse antes, eu sabia tudo o que a Valentina traria essa noite. Eu fui
à academia e me garanti que estaria afiada. Queria que ela estivesse cansada,
não eu. Eu ia lutar até o final. Desculpem a todos os fãs por não ter lutado na
última luta. Eu queria estar 100%. Tomei muitos antibióticos para estar aqui e
lutar hoje pra vocês – declarou Amanda, ainda no octógono, sendo bastante
vaiada pelo público presente. Claramente
inconformada com o resultado das papeletas dos juízes, Valentina Shevchenko não
escondeu seu desapontamento pela derrota.
– Não entendo por que a vitória foi para ela. Eu venci três rounds. Olhem para
a cara dela. O nariz dela estava vermelho com os meus socos. Ela ainda é a
campeã? Mesmo no chão eu bati mais nela. Eu não acredito, realmente acho que
venci. Eu chutei mais forte, eu soquei mais forte. Pisão não é chute. Eu
definitivamente vou vencer a próxima. Eu preciso da próxima luta, estou
totalmente em desacordo com a decisão. Olhem a minha canela. Está ferida porque
eu chutei forte. Meu dedo está ferido porque soquei mais forte. Não entendo essa decisão – disse Shevchenko
ainda no octógono.
Via: Combate
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