As taxas médias de juros
cobradas nas operações de crédito caíram em abril pelo 5º mês seguido, segundo
pesquisa mensal divulgada nesta quinta-feira (13) da Associação Nacional de
Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Os juros do
cartão de crédito ficaram em 397,75% - a menor média desde abril de 2015,
quando a taxa era de 378,76%.
Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor executivo de estudos e pesquisas da Anefac, aponta, no entanto, que os patamares dos juros ainda são considerados altos. Segundo o levantamento, todas as 6 linhas de crédito para pessoa física e 3 linhas para pessoa jurídica pesquisadas reduziram suas taxas de juros no mês na comparação com o mês anterior.
A nova queda é atribuída à nova redução da Selic promovida pelo Banco Central em sua última reunião de abril e a avaliação da Anefac é que sejam feitas novas reduções da taxa básica de juros, o que poderá possibilitar novas diminuições das taxas cobradas pelos bancos.
Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor executivo de estudos e pesquisas da Anefac, aponta, no entanto, que os patamares dos juros ainda são considerados altos. Segundo o levantamento, todas as 6 linhas de crédito para pessoa física e 3 linhas para pessoa jurídica pesquisadas reduziram suas taxas de juros no mês na comparação com o mês anterior.
A nova queda é atribuída à nova redução da Selic promovida pelo Banco Central em sua última reunião de abril e a avaliação da Anefac é que sejam feitas novas reduções da taxa básica de juros, o que poderá possibilitar novas diminuições das taxas cobradas pelos bancos.
"Mas é
necessário ter cautela tendo em vista o cenário econômico atual que aumenta o risco
de elevação dos índices de inadimplência por conta da recessão econômica em
curso bem como o desemprego elevado, pois pode haver o risco de novas elevações
das taxas de juros das operações de crédito aos consumidores tanto na pessoa
física quanto na jurídica", ressalva Oliveira.
Veja a variação de taxas por linha de crédito:
Para pessoas físicas
Na média, o juro do crédito para pessoa física passou de 153,78% ao ano, em março, para 148,20% ao ano em abril. Trata-se da menor taxa de juros desde fevereiro de 2016.
Cartão de crédito: de
442,33% ao ano (março) para 397,75% ao ano (abril) Cheque especial: de 305,76% a.a. (março) para
302,31% a.a. (abril) Juros do comércio: de 98,05% a.a. (março) para 95,82% a.a
(abril).
Financiamento de automóveis
(bancos): de 30,60% a.a. (março) para 30,30% a.a. (abril) Empréstimo pessoal
(bancos): de 70,17% a.a. (março) para 68,62% a.a. (abril) Empréstimo pessoal
(financeiras): de 158,90% a.a. (março) para 156,05% a.a. (abril)
Para pessoas
jurídicas
Para pessoa jurídica, a taxa de juros média caiu de 72,33% ao ano em março para 71,15% ao ano em abril, sendo a menor taxa de juros desde março de 2016. Capital de giro: de 34,80% ao ano (março) para 34,33% ao ano (abril) Desconto de duplicatas: de 42,91% ao ano (março) para 42,24% ao ano (abril)Conta garantida: de 162,37% ao ano (março) para 1 59,48% ao ano (abril)
Para pessoa jurídica, a taxa de juros média caiu de 72,33% ao ano em março para 71,15% ao ano em abril, sendo a menor taxa de juros desde março de 2016. Capital de giro: de 34,80% ao ano (março) para 34,33% ao ano (abril) Desconto de duplicatas: de 42,91% ao ano (março) para 42,24% ao ano (abril)Conta garantida: de 162,37% ao ano (março) para 1 59,48% ao ano (abril)
Cartão de crédito
A queda do juro do cartão de crédito ocorre após uma mudança na regulamentação da linha de rotativo, que permite ao cliente fazer o pagamento mínimo da fatura. Com a nova regra que entrou em vigor em abril deste ano, o consumidor só pode entrar no rotativo uma vez. No mês seguinte, ele terá de efetuar o pagamento total da fatura ou entrar me uma linha de crédito pessoal.
Os dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços mostram uma queda ainda maior no juro do rotativo em abril. Os dados consideram apenas as taxas dos cinco maiores emissores e desconsideram o juro dos pagamentos em atraso.
A queda do juro do cartão de crédito ocorre após uma mudança na regulamentação da linha de rotativo, que permite ao cliente fazer o pagamento mínimo da fatura. Com a nova regra que entrou em vigor em abril deste ano, o consumidor só pode entrar no rotativo uma vez. No mês seguinte, ele terá de efetuar o pagamento total da fatura ou entrar me uma linha de crédito pessoal.
Os dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços mostram uma queda ainda maior no juro do rotativo em abril. Os dados consideram apenas as taxas dos cinco maiores emissores e desconsideram o juro dos pagamentos em atraso.
Na terceira semana de
abril, as taxas dos cinco maiores emissores de cartão foram de 456,6% ao ano
para 233,9% ao ano, em média.
Considerando os juros ao mês, a queda foi de 15,4% para 10,6%.
Via: Globo. Com
Via: Globo. Com
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