Integrante do partido de
Michel Temer, o vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), defendeu
nesta quarta-feira (12) que o presidente da República retire do Congresso
Nacional a reforma da Previdência, a prioridade número um do governo em 2017.
Um
dia depois da divulgação dos novos
alvos da Lava Jato, Ramalho disse que o momento é de muita tensão e que não
é hora de passar nenhuma reforma no Congresso.
"Neste
momento é muito ruim passar qualquer tipo de reforma aqui no Parlamento. Eu se
fosse o governo recolhia ela [a da Previdência]. É melhor recolher ela do que
perder. E mandaria uma nova reforma discutida com a sociedade. É a melhor
maneira de ganhar essa batalha", afirmou Ramalho. Segundo ele, "a
sociedade brasileira é toda contra a reforma da Previdência".
O
governo apoia neste momento três grandes reformas em tramitação na Câmara, a da Previdência, a trabalhista e
a política. Todas elas estão na reta
final de análise nas respectivas comissões especiais e, em breve, estarão
prontas para votação em plenário.
Alguns
parlamentares que estão na linha de frente dessas reformas são citados na
delação da Odebrecht, como o relator da Previdência, Arthur Oliveira Maia
(PPS-BA), e da política, Vicente Cândido (PT-SP).
A
divulgação da lista do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, esvaziou os
trabalhos da Câmara e do Senado nestas terça e quarta.
Via:
Folha. Uol
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