Ao menos dez pessoas,
incluindo duas mulheres e duas crianças, morreram nesta terça feira (25) na
explosão de uma bomba na passagem de um micro-ônibus pela região noroeste do
Paquistão. Uma facção do Taliban reivindicou o atentado e disse que tinha como
alvo a minoria xiita e trabalhadores da área que realizavam um censo.
"Nosso alvo era a comunidade shia e a equipe do censo na área", afirmou o porta-voz do grupo Jamaat-ur-Ahrar, Asad Mansur, segundo a Reuters. O veículo, que transportava muitos passageiros, foi atingido pela explosão quando estava em uma rodovia da região de Godar, na zona tribal de Kurram.
Entre as vítimas fatais um bebê e um menino de nove anos, de acordo com o coordenador dos serviços médicos do distrito, Mujhid Khan, citado pela France Presse. A zona tribal de Kurram é conhecida por confrontos sectários entre sunitas e xiitas, que constituem quase 20% da população do Paquistão. Também é um reduto dos talibãs e de outros grupos ligados aos extremistas.
A capital do distrito, Parachinar, foi cenário este ano de dois atentados reivindicados pelos talibãs contra dois mercados da cidade. O primeiro deixou 24 mortos em janeiro. O segundo, um ataque com carro-bomba, matou 22 pessoas em março.
Os moradores também são vítimas com frequência de minas colocadas pelas forças soviéticas nas cidades paquistanesas próximas da fronteira com o Afeganistão durante a guerra neste país de 1979 a 1989. As minas tinham como objetivo dissuadir a população local de unir-se a uma insurreição anticomunista do outro lado da fronteira.
Via: G1
"Nosso alvo era a comunidade shia e a equipe do censo na área", afirmou o porta-voz do grupo Jamaat-ur-Ahrar, Asad Mansur, segundo a Reuters. O veículo, que transportava muitos passageiros, foi atingido pela explosão quando estava em uma rodovia da região de Godar, na zona tribal de Kurram.
Entre as vítimas fatais um bebê e um menino de nove anos, de acordo com o coordenador dos serviços médicos do distrito, Mujhid Khan, citado pela France Presse. A zona tribal de Kurram é conhecida por confrontos sectários entre sunitas e xiitas, que constituem quase 20% da população do Paquistão. Também é um reduto dos talibãs e de outros grupos ligados aos extremistas.
A capital do distrito, Parachinar, foi cenário este ano de dois atentados reivindicados pelos talibãs contra dois mercados da cidade. O primeiro deixou 24 mortos em janeiro. O segundo, um ataque com carro-bomba, matou 22 pessoas em março.
Os moradores também são vítimas com frequência de minas colocadas pelas forças soviéticas nas cidades paquistanesas próximas da fronteira com o Afeganistão durante a guerra neste país de 1979 a 1989. As minas tinham como objetivo dissuadir a população local de unir-se a uma insurreição anticomunista do outro lado da fronteira.
Via: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário