Subiu para 32 o número de
mortos em decorrência ds fortes chuvas no Rio Grande do Sul. O balanço foi
atualizado na manhã desta sexta-feira (3). Há outros 74 desaparecidos em razão
dos temporais que atingem o estado desde segunda-feira (29).
Diferentemente de 2023, quando a chuva foi isolada em algumas regiões – como o Vale do Taquari –, desta vez, o impacto ocorre sobre todo território gaúcho. Segundo o portal g1, a Defesa Civil colocou a maior parte das bacias hidrográficas do estado com risco de elevação das águas acima da cota de inundação (veja a lista abaixo).
“Não é só pra quem está à margem do Rio Jacuí, à margem do
Rio Taquari, enfim. Outros rios, arroios e canais também sofrem essa essa
interferência e é importante tomar cuidado nessas diversas localidades”, diz o
governador Eduardo Leite (PSDB), que já afirmou que o temporal é “o maior
desastre do estado” e que o Rio Grande do Sul vive uma “situação de guerra”.
O governo decretou estado de calamidade, situação que foi
reconhecida pelo governo federal. Com isso, o estado fica apto a solicitar
recursos federais para ações de defesa civil, como assistência humanitária,
reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.
A Defesa Civil afirma que, além dos 32 mortos e 74
desaparecidos, 56 pessoas ficaram feridas. O órgão soma cerca de 24.252 pessoas
fora de casa, das quais 7.165 pessoas em abrigos e 17.087 desalojados (na casa
de familiares ou amigos). Ao todo, 235 dos 496 municípios do estado registraram
algum tipo de problema, afetando 351.639 mil pessoas.